terça-feira, 5 de abril de 2011

Theo Janssen

Esta época, o futebol holandês tem conhecido o melhor de Teho Janssen. Durante anos, foi considerado um dos melhores talentos da Holanda, mas nesses anos nunca mostrou o seu verdadeiro potencial. Desde que se mudou para o Twente, no Verão de 2008 que ele tem vindo a melhorar em vários aspectos. E agora parece que chegou ao topo da sua carreira, pronto para ir para um clube de renome europeu.


Janssen é um produto da academia do Vitesse. Com dezassete anos, estreou-se na primeira equipa. Com um fantástico pé esquerdo, grande visão de jogo e uma técnica magnífica, as expectativas estavam lançadas. E durante vários eventos durante essa época, Janssen mostrou do que era capaz. A marcação de livres é o seu forte e aí todos viam do que era capaz. Podia ser, mas após os bons jogos, os maus vinham logo de seguida.


Janssen ganhou a reputação de não ser sério o suficiente para ser jogador profissional de futebol. Ele fuma e gosta de uma noite bem passada. As suas características como jogador de futebol nunca foram postas em causa, mas sim a sua atitude. Um tempo mal passado no Genk, da Bélgica também não ajudou. Jenssen voltou a casa e o consenso geral era de que seria um jogador para passar toda a sua carreira no Vitesse. Em 2006, jogou duas partidas pela Selecção holandesa e foi preciso passar 4 anos, para jogar a terceira.


Esse terceiro jogo internacional aconteceu quando Janssen já estava no Twente. Um clube com maiores ambições e sonhos de Champions League, que o resgatou no verão de 2008. Um clube para o qual Jenssen nem olhou para trás. Continua a gostar de fumar um cigarro depois dos jogos, mas já ninguém se importa, porque faz parte do seu carácter. Tudo devido às suas prestações em campo, as críticas que lhe apontavam foram removidas. Na última época, o Twente foi campeão pela primeira vez na Holanda, mas mesmo assim foi um ano difícil para Jenssen. Teve um acidente de carro quando ia alcoolizado, juntamente com o colega Kevin Moeliker, que ficou seriamente lesionado com o embate. Theo foi suspenso pelo clube e foi naturalmente criticado pela imprensa holandesa. Janssen aceitou tudo, manteve a cabeça baixa e quando voltou, voltou mais forte do que nunca.


Esta época tem sido para ele a melhor, e tem sido considerado o melhor jogador holandês da actualidade. Marcou, até agora, 16 golos em todas as competições, a maioria em jogos importantes, como contra o Inter e o Werder Bremen na Champions League ou contra o Ajax na Eredivisie. O último fim-de-semana foi a cereja no topo do bolo: marcou os dois golos frente ao PSV, no encontro que colocava frente-a-frente os dois candidatos ao título. O segundo golo de Janssen é fenomenal:



Theo Janssen está no pico da sua forma. O Twente é o favorito ao título holandês, está na final da Taça da Holanda e nos quartos--de-final da Liga Europa. Janssen está na perspectiva de ganhar tudo. O extraordinário jogador que ele é actualmente, é bem diferente daquele a quem foi diagnosticado no início da carreira.

por Mark van Rijswijk

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Uma verdade evidente

Benfica e FC Porto defrontaram-se na Luz para discutir, literalmente, o título português.
O Benfica apresentou-se como habitualmente (em 4-1-3-2) e o FC Porto também se apresentou como habitualmente (4-3-3).

Neste esquema retirado da "Tertúlia Benfiquista", notamos a diferença que houve no comportamento táctico das duas equipas, nomeadamente na zona do meio-campo.

A disponibilidade física de Aimar (apesar das inúmeras recuperações de bola que faz) não chegam para acompanhar o maior ritmo imposto pelo FC Porto, no papel atribuído a Moutinho e Guarín.

A escolha de Jara, em detrimento de Kardec poderá ter sido baseada no facto de Jara ser mais rápido do que o brasileiro e apresentar uma maior mobilidade. No entanto, o jogo directo muitas vezes utilizado pelo Benfica é desfavorável ao argentino, por via dessa mesma mobilidade ser potenciada, ao invés do jogo aéreo, onde Kardec é bem melhor.

Villas-Boas teve outro mérito: obrigar o Benfica a abusar do jogo directo, ao invés do jogo apoiado. Só com a colocação de Cardozo em campo, onde o Benfica tinha uma referência que obrigava a defesa do FC Porto a reduzir o espaço e ao mesmo tempo, as diferentes linhas defensivas, é que o treinador do FC Porto sentiu necessidade de abrandar a pressão.

O resto do jogo, influenciado por uma arbitragem sem nível, mostrou um Benfica bem mais nervoso do que o FC Porto, devido à situação psicológica que ambas as equipas enfrentam.

Palavra final para a arbitragem, que não deveria ser mencionada neste espaço. Conseguiu complicar um jogo que seria bem mais fácil de gerir. Não descortinar a diferença entre contacto físico pela disputa da bola e falta ostensiva é grave. E isso deveria ser o B-A-BÁ dos cursos de arbitragem. Provas disso? A expulsão de Otamendi e a expulsão de Cardozo!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

"Acho que o meu tempo no Barcelona está a acabar!"

Diz Pep Guardiola. Que leve tudo o que sabe para outro lugar e espalhe a mesma magia, é o que os apaixonados pelo futebol querem...