segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

As memórias

Ontem, quando Pierre Emile Hojbjerg roubou a bola a Zintchenko e galgou metros no St. Mary's Stadium em direção à baliza de Ederson, tendo disparado um verdadeiro míssil era-me impossível não me lembrar disto.

A história da doença do pai do dinamarquês e como Pep, na altura em Munique, reagiu ao caso fica na memória. E fica na memória, porque as acções praticadas criam esse impacto: o impacto de que para além de se ser jogador de futebol, existe o ser humano que não é desprovido de emoções.

E isso é o melhor factor numa gestão de recursos humanos, mas acima de tudo, numa gestão de egos e importâncias. Saber estar, saber avaliar e saber gerir o momento. Seja ele num campo de 105x68 metros, seja ele no balneário ou até num simples gabinete de treinador.

E são estas memórias que nos fazem pensar que o futebol é sempre mais do que um desporto!
Bom 2019!

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