segunda-feira, 20 de maio de 2013

A vaidade é o meu pecado favorito

"Como ninguém gosta de expressar a sua vaidade em público nem de reconhecer que a tem, o erro está frequentemente em gerir o grupo sem a levar em consideração. Ou, pior ainda, que o líder pense que a única vaidade que há para gerir é a sua.
As equipas que têm sucesso - de futebol, de gestão ou do que for - são sempre as mais equilibradas em todos os sentidos, no trabalho, no elogio das qualidades e na contribuição de cada um. O líder ou líderes do grupo devem ter isto sempre presente, saber que não há nenhum jogador que, por mais determinante que seja, possa sozinho fazer a sua equipa ganhar. A harmonia do grupo é imprescindível e está baseada em que cada uma das pessoas se sinta tratada de forma justa e proporcional à sua contribuição. Ou seja, que o seu grau de vaidade esteja mais ou menos satisfeito.
(...)
Então, após admitir que a gestão do reconhecimento dos membros do grupo e das vaidades não é uma questão menor e que não se regula por si só, parece-me que teremos de contemplar três regras básicas:

1. Mudemos o eu por nós, o meu por nosso.

2. O sucesso consegue-se graças ao esforço de todos os membros do grupo.

3. Agradeçamos publicamente qualquer contribuição, por pequena que seja e embora não seja evidente. Todas têm valor."

Ferran Soriano, "A Bola Não Entra Por Acaso" 

Sem comentários: