O Manchester City é o 4º clube inglês que aparece na lista dos 10 mais da Football Money League de 2011/2012.
O clube campeão inglês saltou nos últimos dois anos do 12º para o 7º lugar, ou se quisermos ser mais precisos, nos últimos 5, do 20º para o 7º. Passou de 104 M€ de receitas em 2008 para os 286 M€ em 2012, tendo neste último ano um salto de 116 M€ de receitas.
Ao fim de 44 anos, o sonho do City voltar a ser campeão em Inglaterra tornou-se realidade no último minuto de um jogo electrizante frente ao Queens Park Rangers, onde golos de Edin Dzeko e Kun Aguero libertaram as emoções, já depois do minuto 90, para os lados de Manchester.
Após uma afastamento prematuro da Champions League e da eliminação da Liga Europa, aos pés do Sporting, o City concentrou-se no campeonato e acabou por conquistá-lo na última jornada, no último minuto.
Essa dedicação valeu-lhe a taxa de ocupação de 99% do Etihad Stadium nos jogos da Premier League, com uma assistência média de 47,045 espectadores / jogo. As receitas de bilheteira representam, curiosamente o vector mais fraco, com cerca de 13% do total, contabilizando cerca de 38,1 M€.
Cerca de 38% das receitas totais do Manchester City em 2011/2012 pertecem aos direitos de TV, onde a classificação alcançada pelo clube se traduz numa parcela maior relativamente aos outros clubes da Premier League (por causa do acordo colectivo de direitos da competição), acumulando os direitos das competições europeias (Champions League e Liga Europa), contabilizando no total cerca de 109 M€.
Mas a grande parte das receitas do Manchester City provém do merchandising e dos acordos comerciais que estabelece. Cerca de 49% das receitas totais do clube (cerca de138,5 M€) provém desses acordos que o clube fecha. Com a Etihad Airlines (acordo por dez anos), com a Hugo Boss, com um novo acordo com a Nike para os equipamentos, a partir da época 2013/2014, tudo foi melhorado e é aí, na força comercial que o City vai crescer ainda mais. No início do ano, abriram concursos internacionais de recrutamento na área das vendas e do marketing para potencializarem a marca "Manchester City", quer em Inglaterra, quer no resto do mundo. Será porventura, o próximo rival, a escala nacional, do Manchester United. A luta não será só nos relvados...
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